O partido que apoiar a indicação do ministro Flávio Dino ao STF, a derrubada do Marco Temporal para demarcação de terra indígena e apoiar o fim da desoneração da folha de pagamento das empresas “não terá o voto dos movimentos de direita em Santa Catarina”. O alerta foi dado pelo deputado Sargento Lima (PL) da tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira.
Estes três pontos serão levados para as manifestações programadas para domingo, dia 10, quando a direita irá para as ruas novamente. Dino é a pauta nacional, porém, o deputado Sargento Lima acrescentou os outros dois como bandeiras catarinenses.
Segundo ele, Dino não deve ser ministro do STF por sua raiz política: “juiz parcial e comunista”. Sobre partidos que apoiarem o fim do Marco Temporal, o parlamentar sustentou que o direito à propriedade privada é um princípio do liberalismo, e o fim do marco temporal “usurpa a terra de quem nela trabalha”.
E a respeito do fim da desoneração da folha, Lima argumentou que o desemprego será a consequência. A desoneração está prevista até 2027.
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