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Gripe aviária não é transmitida ao comer frango e ovos

O Brasil é maior exportador global de carne de frango



O consumo de ovos e carne de frango não está associado à transmissão da gripe aviária. A contaminação em humanos, segundo especialistas, ocorre ao tocar aves infectadas ou suas secreções, como saliva,


Nesta sexta-feira (16), o governo brasileiro confirmou o caso da doença em uma granja comercial no Rio Grande do Sul. Isso levou a China, o maior importador da proteína para o mercado brasileiro, a pausar a importação de frangos.


Comer ovos ou frango pode infectar humanos?


A casca do ovo serve como uma boa barreira contra o vírus, segundo um estudo publicado no American Journal of Infection Control, o que torna improvável a transmissão para que consome ovos, especialmente quando bem cozidos ou fritos.


O consumo de carne de frango também não é um risco para seres humanos. Segundo um estudo publicado na Scielo que analisou quinze pacientes hospitalizados por infecção pelo vírus H5N1, atividades relacionadas à preparação ou consumo de carne de frango não representam fatores de risco.


O registro do primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil reacendeu discussões sobre os riscos de contágio humano.


Apesar do impacto comercial — a China suspendeu temporariamente as importações de carne brasileira — especialistas garantem que o consumo de carne de frango e ovos segue seguro, desde que respeitadas as orientações sanitárias.


Segundo autoridades sanitárias, o vírus da Influenza Aviária (IA), especialmente o subtipo A (H5N1), pode infectar aves e mamíferos, inclusive humanos.


No entanto, a transmissão para pessoas ocorre, geralmente, por meio do contato direto com aves infectadas ou ambientes contaminados.


“Não há evidência de transmissão pela ingestão de alimentos de origem aviária preparados corretamente”, reforça a Food and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano.


Aves abatidas


Um foco de gripe aviária foi confirmado numa granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, afetando cerca de 17 mil matrizes destinadas à produção de ovos férteis. No primeiro galpão da granja, a mortalidade das aves atingiu os 100%, enquanto no segundo galpão foi de 80%. As aves sobreviventes foram sacrificadas para impedir a propagação do vírus. Este é o primeiro caso registrado em uma instalação de produção comercial no Brasil, conforme confirmado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).


Em resposta à detecção do vírus, o governo federal decretou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, com duração de 60 dias. A medida visa facilitar a implementação de ações de prevenção e controle para conter a disseminação da doença. Adicionalmente, os ovos provenientes da granja afetada estão sendo rastreados para eliminação, incluindo aqueles que já foram distribuídos dentro e fora do Rio Grande do Sul.




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