A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou nesta terça-feira (31) a criação de uma nova bandeira tarifária para fazer frente ao aumento dos custos decorrente do agravamento da crise hídrica. Chamada de “Escassez Hídrica”, a nova bandeira custará R$ 14,20 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) e vigora a partir desta quarta-feira (1°) até abril de 2022. Segundo a agência, a nova bandeira vai gerar uma alta de 6,78% na conta de luz. Cidadãos de baixa renda beneficiados pela tarifa social não serão afetados pelas novas regras da Bandeira Tarifária, sendo mantido o valor atual. Com a crise hídrica, as hidrelétricas perderam espaço na oferta, enquanto o governo se viu obrigado a acionar térmicas -fonte mais cara, cujo custo é repassado ao consumidor. As bandeiras -verde, amarela e vermelha- constam da conta de luz e servem para indicar a necessidade de se reduzir o consumo. Caso contrário, o cliente paga mais. O novo valor se deve aos custos de importação de energia e acionamento de usinas termelétricas, que já produzem a mais de R$ 2.000 o Mwh (megawatt-hora). No período de setembro a novembro, o total desses custos será de R$ 13,2 bilhões, valores que precisam ser repassados para a tarifa. 2, que passaria de R$ 9,49 para cerca de R$ 14 durante esse período.
Ministro pede economia
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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez na noite desta terça-feira (31), durante pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, um apelo por um "esforço de redução de consumo" de energia elétrica. pediu que os consumidores reduzam o desperdício de energia por meio de ações como, por exemplo, apagar as luzes e aparelhos que não estão em uso. Albuquerque também pediu que os consumidores tentem reduzir o uso de “equipamentos que consomem muita energia”, entre os quais, ar condicionado, ferro de passar e chuveiro elétrico. E, caso o consumidor necessite utilizar algum deles, que dê preferência ao período da manhã e aos finais de semana.
Assista o pronunciamento completo abaixo. ( inicia em 1'21")
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