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Desistir, não. Construir, sim


Divulgação


Dizer não é muito cômodo. Até parece que os corpos impregnados de preguiça se acomodam com facilidade para o negativismo. A frase de encaixa perfeitamente na situação que o esporte de Joinville proporcionou no início da semana ao desistir das competições estaduais promovidas pela Fesporte. E depois frustrada uma geração de futuros cidadãos joinvilenses.

Para deixar de lado o que passou, seguindo o que prescreve o narrador Sidnei Campos, as cabeças pensantes do esporte de Joinville poderiam se redimir e prestar um grande serviço para os atletas, agremiações e ao público (aquele que paga impostos). E como seria isso. Poderiam começar a mostrar projetos e, já em seguida, as ações para refazer a estrutura para a prática esportiva na cidade.

Ginásios obsoletos e caindo aos pedaços, a falta de locais para a prática comunitária do tênis de campo e a natação e uma pista de atletismo descente, com piso sintético. São algumas das situações que o secretário de Esportes, André Mattos, conhece desde que vetou Joinville para receber os Jogos da Juventude, quando era observador do Cob.

Comecem já e não deixem para anunciar qualquer obra para o final do mandato e já querendo lançar um novo plano de governo. Joinville está parada no tempo em relação aos equipamentos esportivos. Uma espera de quase quatro décadas. E a desistência dos Joguinhos e Olesc aumenta a frustração do povo desta cidade, que não pode ficar escutando mais que é a maior de Santa Catarina.




Está no papel desde 2008

O Complexo Poliesportivo de Joinville, a Areninha, foi criado e desenvolvido pelos arquitetos urbanistas Fernando Luz e Diogo Delai (Studio Delai) no segundo semestre de 2008, que foi vencedor do concurso nacional realizado pela Prefeitura de Joinville, que tinha o objetivo de escolher o melhor projeto para um complexo que futuramente seria implantado anexo ao Estádio Arena Joinville, que reunirá várias atividades como o esporte, cultura, lazer, gastronomia, e estrutura hoteleira para receber atletas para eventos esportivos.

Superioridade nas gavetas

Joinville demorou para aprender que as formação de atletas representa uma grande conquista quando se trata de eventos esportivos. Na Olesc, por exemplo, disputada desde 2003, os atletas joinvilenses têm uma série de sete troféus de campeão. Nos Joguinhos Abertos, com disputas desde 1988, as vitórias de Joinville foram em 14 temporadas. Tudo isso não representa absolutamente nada quando se fica em casa e apresenta desculpas esfarrapadas para não colocar em jogo suas conquistas. A derrota é para os atletas que estavam contando os minutos para competir.

Orçamento garante ou esbarra

A máquina administrativa pública pode parecer complicada para quem apenas observa de longe. Mesmo assim, tem uma particularidade: todos os passos para o ano seguinte são calculados com antecedência e determinados pelo orçamento. Para o esporte não é diferente, desde quando era uma divisão da Secretaria de Educação e depois como Fundação de Esportes. O dito orçamento tem basicamente a previsão para gastos de material, pessoal e especialmente com relação aos eventos – os famigerados jogos do calendário da Fesporte.

Dizer que não havia verba para esta finalidade – Olesc e Joguinhos – é uma resposta para quem não tem nenhuma intimidade com a estrutura administrativa pública. Este quesito não foi colocado no questionário para selecionar os secretários municipais.

A casa do futsal

Construir uma arena multiuso até que não foi difícil. O complicado é administrar um local com diferentes finalidades. Este é o embrulho que se esconde por dentro do Centreventos Cau Hansen, que está reservado exclusivamente para o Festival de Dança. Nada contra a dança, mas o esporte que se vire. É o que está acontecendo com o JEC Krona, participante de competições de âmbito estadual e nacional. Às vezes é no Sesc, outras vezes é na Univille. E quando o futsal terá uma casa própria. O Sesc é um espaço para comerciários. A Univille, antigo Centro Esportivo do Sesi, tem a dificuldade do acesso, que é pago.

ACM/Estacaville na Veterana

Aviação, Serrana e agora na Veterana. Este é o périplo da ACM/Estacaville para ser mandatária nos jogos da Primeirona da LJF. O jogo deste domingo, dia 3 de outubro, será no Estádio Adelírio da Silva, bem no coração do Gaxanduva (quase vizinho do cemitério do Iririú), quando estará recebendo o Juventus.

A segunda rodada dos quadrangulares começa já no sábado, com o América recebendo o Paraíba, no Estádio Sadalla Amin Ghanem, pelo grupo B. ACM/Estacaville x Juventus completam a rodada do grupo B.

No grupo A, os dois confrontos ficam para domingo: Aviação x Tamandaré, no Estádio Teté; e Pirabeiraba x Morro do Amaral, no distrito. As quatro partidas iniciam às 15h15, com a presença de público, mas mantendo as normas de segurança, principalmente cada torcedor usando sua máscara e mantendo o distanciamento social. Boa torcida para todos. LETRINHAS DO RDB

Roberto Dias Borba

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