Luiz Carlos Prates
Ronaldo Nazário, o Ronaldão, fez uma frase ao tempo em que jogava futebol, ele foi craque, frase que foi reproduzida esta semana por alguns jornais no dia em que ele completava 47 anos. A frase serve para o futebol e para nós aqui fora. Vou recordar um fato antes de entrar no assunto. Ronaldo, outrora chamado também de Fenômeno, sempre foi um atacante de alta qualidade. Um pouco antes da Copa de 2002, na Coréia do Sul e Japão, ele teve um sério problema num joelho, todos diziam que ele ficar fora da Copa. Ouvi o diagnóstico e escrevi uma coluna no Diário Catarinense. Afirmei, numa coluna, que Ronaldão não apenas iria jogar a Copa como, mais que tudo, ele seria o autor dos três gols decisivos do Brasil na Copa e que o Brasil seria campeão. Tenho tudo comigo, coluna do Diário e o que escrevi. Dito e feito. Ronaldo Nazário fez o 1 a 0 da vitória do Brasil sobre a Turquia, nas semifinais, e os dois gols do título contra a Alemanha, nos 2x0 da vitória final. Acertei em cheio. A equipe do Diário, terminado o mundial, veio à minha casa para uma entrevista, pô, que vidência foi essa, Prates? Sempre fui palpiteiro como narrador de futebol e colunista de esportes, palpiteiro “antes”, ser palpiteiro depois dos fatos consumados é conversa mole, dos safados. A frase do Ronaldão, quando ainda jogava, foi esta: - “Não está escrito em nenhum manual que eu tenho que jogar bem sempre”. Uma frase convencional, mas... De fato, não há nenhum manual que imponha a qualquer jogador, ou a qualquer profissional, de sempre jogar bem, de trabalhar sempre no ápice, contudo... Temos que trabalhar sempre, chova ou faça sol, com a nossa melhor disposição. Podemos estar borrando as calças, mesmo assim, fazer o máximo possível, nosso melhor possível. Sem essa de que hoje estou amolado, hoje estou de crista baixa, hoje não estou na minha... Sem qualquer desculpa. Precisamos “entrar em campo” no nosso jogo diário, seja o trabalho que for, para jogar o melhor possível, dar o couro pelo nosso melhor. Não existe manual que nos imponha essa postura? Existe. O manual do caráter. Abração, Ronaldo Fenômeno, inesquecível.
Sugestão
Sugiro a grupos comunitários que se organizem para fazer testagens em hospitais públicos. Saber antes quantos médicos trabalham à noite, por exemplo. E ir à noite a esses hospitais para ver se os “doutores”, os escalados, estão lá de plantão. É muito comum ouvirmos que médicos, muitos, batem o ponto e dão no pé, caem fora, tanto de dia quanto de noite. Tirar as dúvidas faz bem para a tosse e a saúde dos “pobres”. Ferro!
Trânsito
A manchete diz – “Motorista morre ao tentar ultrapassar caminhão em local proibido”. Foi em São Paulo. E se a mulher e os filhos estivessem no carro, o estúpido ia fazer o que fez? É o que a maioria faz, sem qualquer respeito à família. Só há uma saída: a reação enérgica, definitiva das mulheres quando eles iniciarem o desrespeito: - “Tu não vais mais fazer isso que tu fizeste, vagabundo”! E descer do carro. Tem que ser assim.
Falta Dizer
Observando esses tipos que aparecem diariamente e por todos os lados em redes (nada) sociais fico a pensar como é que ainda casam. Um casamento hoje só se justifica depois de 10 anos de apuradas observações, um e outro. Fora disso é loucura, suicídio. Casamento hoje é mais difícil de dar certo do que ganhar sozinho na Mega-Sena.
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