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Somos todos iguais?

Luiz Carlos Prates


Se eu agora estivesse num barzinho conversando com amigos, perguntaria a um deles, ao que estivesse se queixando de alguma encrenca: - Tens saúde? Se a resposta fosse positiva, eu diria na lata, na cara do amigo: Tens tudo. Se não tens saúde, muito vai depender de ti. Sem a vontade visceral de recuperar a saúde as pessoas vão ficando pelo caminho. Muitos podem ouvir isso e dizer que é uma bobagem, ora já se viu alguém não querer ter saúde... Pois é, mas é aí que o bicho pega. As pessoas dizem com a boca que querem saúde ou recuperar a saúde, mas, por dentro, não mudam para recuperar essa saúde. O instinto de morte dentro das pessoas, o Tanatos, é um diabo insaciável, ele quer porque quer levar a pessoa... Digo isso depois de ouvir um famoso ator americano, não lhe vou dizer o nome, o cara ganhou fama com esses filmes “modernos”, típicos de jovens e de velhos que não têm cabeça... Esse ator tem 39 anos, foi diagnosticado com Alzheimer, doença neurológica degenerativa, moléstia que vai tirando a memória e a identidade da pessoa. Até agora sem cura, sem cura oficial, mas tem cura sim... Todas as doenças têm cura... O tal ator, esse de 39 anos, famoso e diagnosticado com essa doença arteira, disse, após o diagnóstico, que – mudou, que está mudando o seu modo de viver. Pô, o cara esperou até faltar gasolina para encher o tanque? Sim. Mas ele não está só, a maioria do povo, de nós todos, faz a mesma coisa, vive num passo errado e quer continência diante da bandeira da vida. Esperar o circo pegar fogo para providenciar extintores de segurança é ação de gente leviana. Mas é como vivemos, por maioria, onde as exceções? Problemas no trabalho? A culpa é sempre da empresa, do chefe, dos colegas. Vida difícil com a mulher, com o marido? A culpa é sempre dele ou dela. Saúde ruim? É do destino... E assim vamos, de desculpa em desculpa até cair no penhasco. – Ah, como fui burro, burra, dizemos nesses momentos. Sim, muito burros. E o que estou dizendo vale para todos nós, para todos, sem exceção. Temos muito a mudar? Temos. E vamos mudar? Talvez, mas só depois da queda, ou nem aí...


Tempos

Mulheres estão criando uma “novidade”. Uma novidade “daquelas”. Elas iniciam um relacionamento com um sujeito, desconfiam dele e vão à delegacia para saber se há algum Boletim de Ocorrências envolvendo o “príncipe”. Ah, por favor! Se houver essa desconfiança é cair fora na hora, desconfiança nunca se apaga. Prestando atenção ao modo de falar, aos conteúdos da fala e aos gestos da pessoa, pronto, ela está rendida, sem defesa. E dizer o que das que perdoam os “traidores”? Merecem!


Bolachas

Fui comprar bolachas. As mesmas de sempre, mas... As bolachas estavam na embalagem habitual, com menos peso, todavia. O preço fora mantido. Quer dizer, “aumentaram” o preço ao diminuir o conteúdo. Virou moda com produtos de todo tipo. Olho vivo, não comprar mais dessas marcas e falar mal delas, falar aos quatro ventos. Lucro e ética precisam dormir na mesma cama. Ou ferro...



Falta Dizer

Um amigo se queixava de que seguiu o conselho de fazer poupança, mas que foi perda de tempo. Contou-me que estava chegando aos 5 mil na poupança, mas que de uma hora para outra precisou do dinheiro por um problema em família. Ficou zerado, "chorou" ele. E se ele não tivesse a “poupança”?, perguntei.

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