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Foto do escritorEnio Alexandre

Sobrando vacinas, negócios em alta


divulgação


Chega a notícia que há 15 milhões de doses da CoronaVac, a vacina chinesa contra a covid-19 envasada e distribuída no Brasil pelo Instituto Butantan, paradas em São Paulo. Ao mesmo tempo sabemos que na África, por exemplo, o ritmo da imunização é lento. Apenas 5 dos 54 países do continente devem alcançar a meta de vacinar totalmente 40% de sua população contra a Covid-19 até o fim do ano.

Mesmo entre nossos vizinhos sul-americanos a vacinação é morosa. Menos de 36% das populações paraguaia e boliviana receberam a segunda dose. Por que não procuramos saber se podemos ajudar? Condenamos os países ricos quando eles vacinavam suas populações e não se importavam com o resto do mundo. É verdade que os Estados Unidos, após receberem muitas críticas, fizeram doações de vacinas, inclusive ao Brasil.

Mas se existe vacina sobrando aqui em "Pindorama", um gesto de solidariedade seria oportuno. A pergunta que fica no ar é a seguinte: será que a vacina desenvolvida com tecnologia chinesa e fabricada no Brasil pode ser vendida ou doada para outros países? Devemos lembrar que nem a pior das pandemias faz com que os lucros obtidos com os negócios fiquem de lado. Afinal, melhor do que alguém doar imunizantes é vendê-los. E em tempos de tanta demanda por vacinas, quem as fabrica não vê motivos para filantropia.


Pindorama

O primeiro nome do Brasil foi Pindorama, que em tupi-guarani significa terra das palmeiras. O termo era utilizado pelos índios, antes mesmo de Pedro Álvares Cabral descobrir o país em 1500.

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