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Sargento Lima propõe moção para suspender Decreto de Armas


Há centenas de clubes de tiro em Santa Catarina que geram empregos e renda


O Deputado Estadual Sargento Lima (PL), apresentou uma moção que clama pela atenção do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, no sentido de garantir a suspensão do novo decreto que trata das regulamentações das armas no país. A proposta do deputado é baseada não somente em preocupações de segurança pública, mas também na defesa da liberdade individual e na proteção do direito de autodefesa, além de ressaltar os impactos negativos nas esferas econômica e cultural.

No texto da moção, o deputado argumenta que o acesso às armas de fogo pela população civil não deve ser interpretado como um fator que contribui para o aumento da violência. Pelo contrário, Sargento Lima defende que a posse responsável de armamentos oferece aos cidadãos meios para proteger suas vidas, suas famílias e suas propriedades. Ele sustenta que a capacidade de autodefesa é um direito fundamental que deve ser preservado.

Um dos pontos destacados na moção é a preocupação com o impacto econômico da nova regulamentação. O deputado argumenta que as restrições mais rígidas em relação às armas poderiam resultar no fechamento de diversas empresas ligadas ao setor, acarretando em aumento do desemprego e na diminuição da arrecadação para o Estado. Ele ressalta que é importante encontrar um equilíbrio entre a segurança pública e a manutenção de um setor econômico que emprega muitos cidadãos.

Outro aspecto abordado pelo Deputado Sargento Lima é a questão do tiro esportivo, uma atividade que faz parte da cultura do Estado de Santa Catarina. Ele destaca que a nova regulamentação poderia inviabilizar essa modalidade esportiva, causando impactos negativos no cenário esportivo e na identidade cultural da região.

A moção apresentada pelo Deputado Sargento Lima busca abrir um debate aprofundado sobre as implicações do novo decreto de armas.


O que muda


O recente decreto sobre armas e munições traz uma série de mudanças significativas, com foco na redução do acesso a armamentos e munições para civis, incluindo caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). O novo conjunto de regulamentações visa a restringir o acesso a armas de fogo, aumentar o controle sobre a posse e uso desses artefatos, além de redirecionar as responsabilidades de fiscalização. Abaixo, destacamos as principais alterações:


Restrição do Acesso a Armas e Munições: O decreto tem como objetivo central a diminuição da disponibilidade de armas e munições para a população civil. Isso afeta diretamente os caçadores, atiradores e colecionadores, que terão maior rigor para obtenção e manutenção de suas armas.


Recompra de Armas: O decreto introduz a criação de um programa de recompra de armas de uso permitido que passarão a ser classificadas como de uso restrito. Essa medida visa retirar de circulação armas que agora terão sua acessibilidade mais restrita.


Diferenciação entre Armamentos: O texto retoma a distinção entre as armas de uso pelas forças de segurança e aquelas acessíveis aos cidadãos comuns. Isso significa que armas anteriormente disponíveis para civis poderão ser restritas, passando a ser de uso exclusivo das forças de segurança.


Porte de Trânsito Municiado Restrito: A prática de caçadores, atiradores e colecionadores de portar armas de fogo municiadas durante deslocamentos é eliminada, reforçando as medidas de controle sobre a posse de munições.


Restrições a Clubes de Tiro: Os clubes de tiro esportivo enfrentam novas restrições em seu funcionamento. É proibido o funcionamento ininterrupto 24 horas por dia, impactando a disponibilidade dessa prática esportiva.


Redução da Validade de Registros de Armas: A validade dos registros de armas de fogo é reduzida, o que implica em uma renovação mais frequente dos documentos para posse legal.


Novas Regras para a Caça: O decreto estabelece regras atualizadas para a atividade de caça, possivelmente visando um controle mais rígido sobre essa prática.


Transferência de Competência para a Polícia Federal: Uma migração progressiva de responsabilidades relativas às atividades civis envolvendo armas e munições é direcionada para a Polícia Federal, ampliando o papel desta instituição no controle e fiscalização.




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