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Foto do escritorDr. Raphael Lopes

Samantha e o futuro da IA

Disrupção: Tudo com Raphael Rocha Lopes


“♫ I need no stars to guide me/ I need no sun to Shine/ Long as you're beside me” (Sure of love; The Chantels)


Quem lembra da Samantha, a assistente virtual do filme “Her” pela qual se apaixonou Theodore (personagem interpretado por Joaquin Phoenix)? A voz da assistente era da atriz Scarlett Johansson e o filme completará 10 anos de lançamento agora em dezembro 2023.


O que mudou nesses últimos dez anos no que se refere às assistentes virtuais e à inteligência artificial?


Claro que há gente se apaixonando de verdade por holografias e outros tipos de brinquedos ou ferramentas tecnológicas, como já comentei em outras oportunidades, alguns, inclusive, chegando a se casar com... com isso. Hoje, porém, não vamos falar dessas bizarrices.


A IA nos holofotes

Todo mundo que tem um smartphone, um computador ou uma televisão conectada à internet está influenciado pela inteligência artificial (IA) há um bom tempo. As pesquisas no Google, as sugestões de filmes na Netflix e os temas que pululam na linha do tempo das redes sociais são fruto da IA.


E, enquanto temos consciência disso e não nos deixamos embolhar (já falei aqui também dos embolhamentos virtuais), essas interferências da IA não são ruins. Afinal, normalmente ela sabe mais sobre nós do que nós mesmos e nos ajudam nas escolhas. O problema é quando perdemos a consciência desse impacto.


De todo modo, quase todo mundo passou a falar muito mais de IA a partir do ano passado, quando a Open AI abriu o acesso ao ChatGPT a qualquer mortal. Apesar de não ser uma superinteligência, já tendo cometido grandes gafes (fiz alguns testes mais pontuais e aconteceu comigo também), o fato é que o aplicativo interage de uma forma nunca vista antes pelo grande público, parecendo realmente uma conversa com outro ser humano.


A boa diferença para os humanos, nesse caso, é que, nesse mundo polarizado, o ChatGPT não fica radicalizando e emburrando no meio das conversas. E ele pode lhe dar opinião ou respostas sobre quase tudo.


A IA amanhã

Se o Theodore ficou dependente da Samantha naquele futuro fictício, não está longe o tempo das pessoas reais também terem seu cotidiano conduzido constantemente pelas IA, lembrando que o ChatGPT não é a única plataforma no mercado e que a evolução nesse campo está cada vez mais rápida.


Essas ferramentas estão escrevendo melhor do que muitos egressos das faculdades, identificando diagnósticos que médicos não conseguem, acelerando cálculos de projetos de diversas naturezas.


E quando se fala em IA não se trata apenas das escolhas na internet ou textos e cálculos nos computadores dos cidadãos comuns. Há um universo (e talvez, algum dia, até a explicação sobre o Universo). Veículos sem motoristas, atendimentos sem secretárias, monitoramento de segurança sem policiais, comércio sem lojistas e muito, muito mais.


Fica a pergunta para reflexão: deverá, a sociedade, regulamentar a inteligência artificial?

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