O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou esta quinta-feira (24) o início de uma operação militar, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.
Num discurso televisivo, Putin disse que decidiu lançar a operação militar em resposta a ameaças de "genocídio" no leste da Ucrânia vindas das autoridades de Kiev, defendendo que a responsabilidade por um eventual derramamento de sangue é do "regime" ucraniano.
Todos os militares ucranianos que depuserem as armas poderão deixar com segurança a zona de combate, prometeu o presidente russo.
Putin garantiu que o objetivo não é "a ocupação", mas sim a "desmilitarização" da Ucrânia. Já o registro de pelo menos 8 mortos e vários feridos.
A declaração televisiva de Putin foi para o ar enquanto nas Nações Unidas se discutia a resolução com vista a condenar a Rússia pelas suas ações na Ucrânia. Um documento com veto garantido, pela própria Rússia.
Houve durante a madrugada relatos de sons de explosões ouvidos em Kiev, a capital ucraniana, vindo depois a saber-se tratarem-se de ataques com mísseis a aeroportos, localizados nos arredores da cidade. Informação que é posteriormente confirmada por fonte da presidência ucraniana, que divulga à CNN fotos, incluindo a que publicamos em cima.
Tal informação revela que a operação militar russa não se limita a Donbas, como Putin anunciou, uma vez que Kiev se localiza a várias centenas de quilómetros de distância.
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