Trocar a placa cinza pela padrão Mercosul: entenda quando é obrigatório e as vantagens

foto: Detran/AM
Desde a adoção no Brasil, em 2020, a placa padrão Mercosul ainda não é utilizada por todos os veículos que circulam pelo país. Isso gera dúvidas sobre a obrigatoriedade de troca para quem ainda possui a antiga placa cinza. Afinal, há um prazo legal para realizar a substituição?
A resposta é não, exceto em situações específicas determinadas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Veja abaixo quando a troca da placa cinza pela padrão Mercosul é obrigatória:
Situações em que a troca é obrigatória:
Primeiro emplacamento: Carros 0 km devem ser registrados com a placa padrão Mercosul.
Transferência de propriedade: Ao comprar um veículo usado, é necessário substituir a placa antiga pela nova.
Mudança de município ou estado: A troca é exigida para adequação ao novo endereço.
Mudança de categoria: Veículos que passam a ser utilizados para fins comerciais devem adotar a placa padrão Mercosul.
Furto ou dano à placa: Em caso de danos ou furtos, a nova identificação obrigatoriamente deve seguir o padrão Mercosul.
Vantagens da placa Mercosul
Além de atender às regulamentações, a adoção da nova placa traz benefícios. Entre eles, destaca-se a possibilidade de circular livremente pelos países que fazem parte do bloco econômico do Mercosul: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Outros países da região também reconhecem o padrão, facilitando viagens e reduzindo burocracias.
Embora não exista um prazo fixo para a troca da placa cinza, exceto nos casos listados, estar atento às regras evita penalidades e garante conformidade com as legislações de trânsito vigentes. Além disso, a mudança representa uma atualização do sistema veicular com mais segurança e integração regional.

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