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Pronto-socorro do São José lotado

Foto do escritor: RedaçãoRedação


O Hospital São José, em Joinville, registrou, na quarta-feira (1/06), um grande movimento e demora no atendimento. A prefeitura alega que houve procura acima do habitual e que os pacientes estão recebendo atendimento.

Familiares alegam, no entanto, que doentes esperam que pacientes recebam alta para que os leitos sejam desocupados.

O pronto-socorro do São José tem 25 leitos e a procura é muito maior. A Unidade de Internação Geral (UIG) foi fechada no Hospital São José por falta de profissionais para atuarem no local.

O Sinsej – Sindicato dos Servidores de Joinville - critica a decisão do município. “Estão sobrecarregando servidores e superlotando salas, prejudicando o atendimento dos pacientes. Nos corredores, já haviam pacientes alocados por falta de espaço em quartos e salas. Com o fechamento da UIG, a tendência é que mais pacientes ocupem os corredores do hospital”, afirma o sindicato.


Infantil


No Hospital Infantil de Joinville a espera para atendimento pode superar 10 horas. O Hospital Infantil Doutor Jeser Amarante Faria, de Joinville, tem recebido queixas de pais e responsáveis há alguns dias.

Soma-se a isso o fato de Joinville ser uma das cidades com mais casos de dengue no país.


Ministro em Joinville


No último sábado (28/5), Joinville recebeu a visita do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que ironicamente visitou os dois hospitais.

Entre as demandas do prefeito Adriano Silva, não há nada em particular para mudar a curto prazo a situação dos dois hospitais.


O primeiro pedido foi o reajuste da Tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizada para o custeio de procedimentos, medicamentos, órteses e próteses, contemplando a reposição inflacionária do período. A tabela foi atualizada pela última vez em 2008. Neste período, o prejuízo calculado para Joinville foi superior a R$ 617 milhões.


Também foi solicitado o aumento no valor do custeio das Equipes de Saúde da Família, com o objetivo de proporcionar minimamente o pagamento dos profissionais envolvidos nos atendimentos. Para cada equipe, o Ministério da Saúde investe apenas R$ 17,7 mil reais, enquanto a Prefeitura de Joinville precisa arcar com o valor de R$ 74,1 mil.


O ofício também apela para que o Governo Federal incentive e estimule a formação de médicos pediatras, especialmente para que eles atuem no suporte dos atendimentos das unidades de urgência ou emergência do SUS.

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