Poder público financia filme que difama Joinville
- Redação
- 15 de ago. de 2023
- 2 min de leitura
Documentário "Gritos do Sul" Gera Controvérsia e Reações da Direita

divulgação: Oficina Projetos e Produções
A divulgação do documentário "Gritos do Sul" provocou indignação entre políticos da direita em Joinville. A controvérsia teve início após o vereador Wilian Tonezi solicitar informações sobre o conteúdo do filme, que aborda a população do sul do Brasil e especificamente de Joinville, retratando-os como adeptos de ideologias fascistas. A situação chegou a um ponto em que a mesa diretora da Câmara de Vereadores teve que intervir para garantir que os parlamentares tivessem acesso aos documentos que solicitavam verbas públicas para o documentário.
A reação contrária ao filme também encontrou espaço nas redes sociais, onde o deputado Sargento Lima expressou sua frustração: "É para isso que eu pago imposto em Joinville? E ainda ter que tolerar um bando de alienados dizendo que essa administração do Novo é de direita?" A postagem rapidamente atraiu atenção e gerou discussões acaloradas.
O vereador Cleiton Profeta também se mostrou inconformado com a Prefeitura de Joinville, que através da Secretaria de Turismo de Joinville, financiou o curta.
" Desde o projeto em si (que é analisado para a liberação da verba) ao próprio roteiro, o filme tem o claro e explícito objetivo de falar mal de Joinville e da população, colocando o rótulo de nazista, racista e os clássicos estereótipos que tentam atribuir à população da região Sul, só que é pior, isso está vindo da própria cidade, sendo financiado com recursos de Joinville!"
Um dos pontos centrais da polêmica diz respeito à maneira como o projeto do documentário obteve financiamento. Os idealizadores do filme argumentaram que a ascensão da ideologia de direita ao poder, representada pelo presidente Jair Bolsonaro, supostamente estaria contribuindo para o aumento da violência e para a restrição das expressões artísticas e políticas. Alegam que o contexto político atual teria influenciado diretamente na criação do documentário e na visão negativa apresentada sobre a população do Sul do País.
Ironicamente o documentário "Gritos do Sul" foi gravado e exibido com o presidente Jair Bolsonaro ainda em exercício do mandato, o que evidencia que não houve nenhum tipo de censura.

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