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Opa Bier: O sabor de Joinville

Tome Nota com Enio Alexandre

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O Tour Cervejeiro é uma visita guiada para pequenos grupos conhecerem a Opa Bier


Antes mesmo de eu entender o gosto da cerveja, já ouvia dizer que Joinville produzia a melhor do Brasil. Era papo de mesa, de família, de orgulho local. Falavam da fábrica da Antarctica, gigante de outros tempos, que fazia da cidade uma referência nacional em qualidade. E não por acaso: nossa terra foi colonizada por alemães, suíços e noruegueses — povos que têm com a cerveja uma relação quase sagrada.


Décadas depois, esse espírito cervejeiro ancestral renasceu com força na Opa Bier. Fundada em 2006, em Pirabeiraba, a marca não surgiu por acaso. “Opa” quer dizer avô em alemão — uma homenagem que é também saudação, memória e carinho pelos que vieram antes. A Opa tem alma joinvilense e espinha europeia.


Fiz parte de um grupo liderado por Laércio Beckhauser, com organizadores da Fenachopp, jornalistas e empresários, que participou de uma visita guiada à fábrica. A iniciativa não poderia ter me surpreendido mais. A estrutura da Opa Bier impressiona: tudo é grande, limpo, organizado. A cervejaria respira tecnologia, mas não deixa de lado a tradição.


Conhecer os bastidores dessa empresa, que cresce e ganha cada vez mais espaço nas gôndolas dos supermercados e está presente em praticamente todos os restaurantes da cidade, foi uma experiência incrível. Tão incrível quanto saber que a Opa cultiva lúpulo em solo joinvilense. E o resultado está ali, na taça: basta pedir uma Joinville Bier para provar a cerveja feita com lúpulo local, com alma local.


A Opa é um orgulho que vai além do copo. É exemplo de como história, natureza e inovação podem andar juntas. Mais do que uma cervejaria, ela é um patrimônio afetivo e cultural de Joinville.

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