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Onde foi parar a nota de R$ 200?

Cédula de R$ 200: Por que a maioria está guardada?

foto: Raphael Ribeiro/BCB


Há três anos, o Banco Central anunciou a cédula de R$ 200 para facilitar o pagamento do auxílio emergencial e evitar a falta de papel-moeda na pandemia. No entanto, apenas 132 milhões de cédulas estão em circulação, menos que as de R$ 1 aposentadas em 2005.


Essa quantia equivale a 14 vezes menos que as notas de R$ 50 e R$ 100, que predominam, totalizando 1,74 bilhão e 1,81 bilhão, respectivamente.


A maioria das cédulas de R$ 200 (cerca de 70%) está guardada. O Banco Central encomendou 450 milhões em 2020. Segundo a autoridade monetária, a distribuição está em curso conforme o previsto.


Existem três motivos para a nota não ser comum no dia a dia: o "entesouramento", o advento do Pix e a controvérsia sobre o tamanho da nota para pessoas com deficiência visual.


Ação Judicial


A nota de R$ 200 tem o mesmo tamanho que a nota de R$ 20. Em ação aberta na Justiça e ainda não julgada, a Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) em conjunto com a Defensoria Pública pede que o Banco Central altere o padrão da nota.


Para os que não enxergam, ou tem deficiência visual grave, o tamanho idêntico da cédula é um problema, a solicitação da Organização para mudança do tamanho da nota geraria retrabalho e custo.


A nota de R$ 200 permanece como um elemento raro no sistema financeiro brasileiro, com sua presença no mercado ainda limitada.









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