O exemplo deixado por João Victor, Joaz e Igor Patrício
- Luiz Veríssimo
- 17 de jan. de 2022
- 2 min de leitura

Igor, João e Joaz estavam no Fiat Uno atingido pelo carro descontrolado na Santos Dumont
Até quando a cidade vai ficar vulnerável a acidentes fatais como este que matou João Victor, 20 anos, seu irmão Joaz 12 e seu sobrinho Igor Patrício de 9? Nossas ruas estão sem controlador de velocidade há mais de um ano por questões burocráticas. Será que este irresponsável (o nome não foi divulgado) provocaria este acidente na tarde de sábado se tivesse na Avenida Santos Dumont os pardais para contar os abusos de velocidade? Não. A multa é muito salgada, mesmo para quem tem um Land Rover importado. Na rua Santa Catarina – uma das mais longas de Joinville – tem sido comum ver carros em alta velocidade, principalmente no trecho Centro-Igreja Santo Antônio à noite.
Controladores de Velocidade
Não vou polemizar sobre a tão falada “indústria da multa”, mas com certeza todos concordam que estes equipamentos que multam os que ultrapassam o limite e não respeitam o sinal vermelho são indispensáveis. Indispensáveis. Os motociclistas não respeitam o limite de velocidade também, senão principalmente.
Disputa judicial
No início do ano a Prefeitura de Joinville anunciou um pregão para adquirir um sofisticado sistema de radares com mais de 200 equipamentos, investimento superior a R$ 36 milhões. Poucas semanas depois, na última sexta-feira, o Tribunal de Justiça deferiu recurso de uma empresa e suspendeu o pregão já feito. Não é por pregão e sim por licitação pública porque envolve software. Será que ninguém na Prefeitura sabia que teria que ser por licitação? Joinville vai ficar mais um longo tempo sem saber se perderá outros João Victor, Joaz e Igor Patrício.
Interpretação
É a segunda derrota da Prefeitura de Joinville no Tribunal de Justiça. A segunda foi sobre a licitação da Rua Copacabana. A empresa vencedora da pavimentação foi confirmada. A segunda colocada alegou que primeira estaria desabilitada de participar do processo porque tinha uma pendência com a Companhia Águas de Joinville. O TJ/SC entendeu assim e deu provimento ao recurso e “ensinou” à Prefeitura de Joinville que Companhia Águas de Joinville e Prefeitura são a mesma coisa. Impedida em licitação na primeira, fica impedida de participar na segunda. Resultado: uma interpretação equivocada que atrasou uma obra importante que já poderia estar concluída no final do ano passado.
Câmara Federal
O Novo já escolheu sua candidata para deputada federal. É suplente de vereadora e não quis fazer o tal de processo seletivo para ocupar cargo na Prefeitura (caso raro entre os suplentes). Daniele Rosana Pereira, 37 anos, formada em Letras pela Univille, trabalha em uma corretora de seguros desde os 16 anos.
Sucessão estadual

Antídio Lunelli vice de Carlos Moisés?
O colunista Marcelo Lula informando que o prefeito de Jaraguá do Sul Antídio Aleixo Lunelli (MDB) “compartilhou” uma informação nas redes sociais que o governador Moisés (ainda sem partido) o teria convidado para ser seu vice. O fato de Lunelli compartilhar indica claramente que, se convidado, ele aceitará. O prefeito é o único em condições de tentar uma das duas vagas no segundo turno. Dário Berger está saindo e o Maldaner não tem votos nem para se reeleger deputado federal. O MDB vai apoiar Moisés, mesmo que ele não esteja filiado.
Concordo com suas colocações. Realmente esse tal de Novo no Poder não tem a mínima condição de governar uma cidade como Joinville. São de Gabi este com ar condicionado, não conhecem os bairros, a periferia, os problemas da cidade. Mais uma enganação, infelizmente, e vamos pagar por isso 4 anos. Com relação ao MDB, esse partido de grandes histórias, infelizmente hoje, e fisiologista, com deputados estaduais, federais, só querem dinheiro e acabaram com o partido. Triste pra quem foi um partido que lutou a favor da Democracia e proporcionou grandes conquistas para o Brasil, Santa Catarina e Joinville.