top of page
Foto do escritorLuiz Carlos Prates

Nossas inquietações

Luiz Carlos Prates


Intrigante, mas como seria nossa vida se pudéssemos saber do futuro, do amanhã? Mas saber mesmo, com certeza. Você toparia essa hipótese, leitora? E o leitor ficaria tranquilo se pudesse ver o futuro? Se o futuro visualizado fosse bom, será que continuaríamos a “levantar cedo”, motivados? Será que iríamos lutar pelo amanhã? Duvido, afinal, se esse futuro estivesse assegurado por que lutar? Nossa encrenca na vida é a incerteza, e nossa bem-aventurança é a possibilidade, o não saber do que vai acontecer. Vou explicar a razão desta arenga. Dia destes, um jornalista (ou um embusteiro?) trouxe de volta a memória de um sujeito que lá pelos anos de 1500 foi chamado de Nostradamus, (dizem que foi médico, vidente, essas bobagens) e que fazia previsões sobre muitos eventos tonitruantes do futuro da humanidade. Há mais de quatro séculos, por exemplo, ele previu que o atual rei Charles III da Inglaterra vai ficar pouco tempo no poder e que será substituído por um nome de muitas discussões. Isso é possível? Claro que é, mas não como previsão “garantida”, pode ser que aconteça pela teoria matemática da probabilidade, mais ou menos como acertarmos na Mega-Sena. O grande embaraço da nossa vida é o passado. Se ele foi bom nunca será esquecido, e especialmente quando estivermos em encrencas no presente. Se ele foi ruim, por que relembrá-lo agora? Só pode ser por medo de que ele se repita. Diante dessas incertezas, vivemos presos ao passado e ao futuro, ao passado pelas “certezas” e ao futuro pelas incertezas e pelos desejos fantasiosos de sucesso e bem-estar. Vamos imaginar que você decidisse ir à lotérica apostar na Mega-Sena, mas com a certeza “absoluta” de que não iria ganhar, você faria ainda assim a aposta? Nossas apostas são no vago, no pode ser, no possível e nunca no impossível. E aí está a graça da vida, nada garantido, nada senão o ponto final... Néscios acreditam em “profecias”, em profetas, em adivinhos como aquele “nada” que atendeu pelo nome de Nostradamus. Dizer que daqui a alguns anos vai ocorrer uma grande guerra ou que um rei vai morrer é oportunismo de espertalhões diante dos trouxas. A vida é um “tudo pode ser”. E, em sendo assim, apostemos, apostemos em nós mesmos. Se der deu; se não der tentamos. E isso já é uma vitória.


Línguas

Sacrossanto, o capeta está fazendo morada na língua de muitos considerados famosos. Uma atriz, bem conhecida pelas novelas que fez, dizendo que quando jovem ela tinha “fogo no rabo”. Eu imagino... E outra, cantora de “sucesso”, dizendo que já fez sexo com seis pessoas ao mesmo tempo. Que gentalha! Agora é assim, a começar pela direção da “grande” tevê, que sem competência para manter o prestígio, liberou geral. Mosquedo no vídeo...



Pensar

Quem estiver pensando em postar algo forte, agressivo, chumbo mesmo, que vá até à cozinha, tome um gole d’água e volte ao computador, mas... Antes de começar a digitar os desaforos, vá lá dentro de novo e tome outro gole d’água, sempre pensando no que vai dizer... Duvido que na terceira vez ao ir à cozinha que a ideia rançosa se preserve, duvido. Pensar faz bem para a tosse. E para a vida...


Falta dizer

Sabedoria antiga? É bom ouvi-la, parar, pensar e... Rever a vida. Uma dessas mensagens diz que – “Se estás esperando pela felicidade, num amanhã incerto, por que não abrir os braços para ela agora, já, neste momento”? Quem espera sempre alcança? Raramente. Quem age alcança, aqui e agora.




149 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

コメント


bottom of page