Luiz Carlos Prates
Pois é, mas eu pensei que tinha saído de moda. Não saiu. Ontem, assistia a um quadro do programa humorístico “Vai que cola”, no canal MultiShow, e lá pelas tantas o pessoal preparou uma festinha do amigo secreto, que pensei ser coisa do passado. Não, a brincadeira está vivíssima. Ocorre que essa brincadeira é um tensa e reveladora... Para evitar gastos elevados e todos serem presenteados, alguém criou essa brincadeira do amigo secreto. Na brincadeira, todos os nomes dos nossos colegas são colocados em pedacinhos de papel e dentro de uma caixa. Semanas antes do Natal, cada funcionário tira, no escuro, um nome dos tantos da caixinha, aquele nome será seu amigo secreto. Na origem da brincadeira, ninguém, nunca, ia ficar sabendo quem fora, ou é, seu amigo secreto. Ou amiga, é claro. E por que esse segredo? Porque os presentes seriam todos baratos, simbólicos, apenas para que ninguém ficasse sem ganhar um presente no Natal, só que... Lembro-me que participei de inúmeros “amigos secretos” ao longo da minha vida profissional em rádios, jornais e tevês. E em todos os sorteios dos nomes para a festinha o que mais se via era colegas pedindo para trocar o papelzinho, “aquele” nome não, aquele não... De brincadeira era o que o pessoal do “Vai que Cola” estava fazendo, “brincando” de trocar o nome tirado da caixinha, “aquele” não... É o que acontece em todas as empresas, uma pena. Esse “amigo” que tirei anonimamente da caixa dos sorteios dos nomes e com quem não simpatizo, bem que pode vir a ser o meu melhor amigo na vida. Tudo pode ser, basta crer e apostar. Não é o que se vê, todavia... Transformar um “limão” em limonada no ambiente de trabalho pode bem valer uma promoção nesse trabalho, uma promoção emocional, de felicidade mesmo. Quantas e quantas vezes já dissemos antipatias de alguém que mal conhecíamos; pessoas que simplesmente nos passavam pelo caminho? E quantas vezes descobrimos mais tarde que eram pessoas simpáticas, queridas mesmo? Um grande negócio transformar “aparentes” limões em limonadas em nossas vidas. Basta imaginarmos que nós também não somos santos o tempo todo e sabemos bem disso, ô, se sabemos! Trazer para o nosso lado alguém antipático pode ser uma “promoção” no ambiente de trabalho. Ou em casa...!
Tempo
O ser humano sempre perdeu o sono com o fim da vida. Em razão disso, inventou o “destino”, todos teríamos um destino, um roteiro a ser cumprido na vida. Cumprido esse roteiro, adeus, companheiros! Então, para alongar o tempo de cumprimento desse destino, os humanos sagazes descobriam que quanto menos correrem, quanto menos pressa em tudo, mais tempo de vida, o cumprimento do destino exigirá mais tempo. Bem interessante! A pressa que se lixe.
Energia
Tudo na vida é energia, nada nasce, nada morre, tudo se transforma. E a energia assume formas... Ela está em todo lugar, em nossa casa e em nosso ambiente de trabalho, por exemplo. Uma única pessoa energizada para o ruim, para o negativo, pode “infectar” todo o ambiente ou a algumas pessoas. Qual a defesa?
Nossa própria energia, se ela for positiva estaremos saudáveis e nem aí para os “fusíveis queimados”... Depende de nós estarmos numa boa.
Falta Dizer
Cânceres? Outubro rosa? Esse outubro pode ser vivido saudavelmente ao longo da vida das mulheres, com excelentes resultados, basta que elas exijam incondicionalmente a camisinha no sexo. E parem de se entupir e danar a saúde com as pílulas, com os anticoncepcionais. Certo? Ah, desculpem, estou falando pra lua!
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