
Uma mulher viveu momentos de desespero ao ser esquecida pelos funcionários de uma clínica de exames dentro de uma máquina de ressonância magnética, no último domingo (13/3), em Salvador (BA). Ao perceber a demora, Laura Nogueira, de 48 anos, diz que ficou rouca de tanto gritar, mas permaneceu no equipamento por 15 minutos até os técnicos da clínica Delfin notarem o erro.
Ela chegou a utilizar o botão de pânico, que é deixado com os pacientes dentro da máquina caso ocorra qualquer problema durante o exame. Mesmo recorrendo ao recurso de emergência, não teve resposta. A máquina desligada não permitia a usabilidade do recurso.
Foi quando a mulher ficou inquieta. “Eu me desesperei bastante. Passei um bom tempo tentando me acalmar e foi horrível porque você não sabe o que está acontecendo do lado de fora”, detalhou e acrescentou que gritou para chamar alguém, mas não adiantou.
Ela foi resgatada cerca de 15 minutos depois por dois técnicos. Ela conta que os profissionais estavam “mais atordoados” do que ela e explicaram o que ocorreu. “Eles disseram que a biomédica que fazia meu exame estava em outro andar e teria que ter avisado quando o procedimento terminasse para que os técnicos fossem retirá-la da sala”, disse.
A mulher ainda relatou que os técnicos não iriam entrar na sala, pois não foram acionados. “Eles disseram que só me encontraram porque ‘o meu marido’ perguntou de mim. Mas eu estava sozinha na clínica. Na hora eu achei estranho, mas eu só queria sair dali”, conta Laura. “Eu espero que ninguém passe pelo mesmo sufoco que eu passei”, torce.
Em nota, a Clínica Delfin lamentou o ocorrido e disse que segue todos os protocolos para garantir a qualidade e a segurança na realização dos exames. Laura afirmou que a clínica entrou em contato com ela na segunda-feira (14/3) para oferecer suporte e pedir desculpas.
A mulher prestará denúncia da clínica para o plano de saúde que utiliza, o Sulamerica, e considera processar o estabelecimento.
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