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Jovem ganha R$ 1 bilhão após ter pai reconhecido pela Justiça

Foto do escritor: RedaçãoRedação


O catarinense Lucas Demathe, 27 anos, conseguiu na Justiça o direito a uma herança de cerca de R$ 1 bilhão depois de ser reconhecido como filho do empresário Eggon João da Silva, cofundador da Weg, uma das maiores fabricantes de motores elétricos do país. O processo que garantiu ao jovem o direito a parte da fortuna avaliada em R$ 7 bilhões demorou sete anos para ter um desfecho. Duas das cinco parcelas da fatia da herança foram pagas em julho e agosto deste ano.


O caso corre em segredo de Justiça. A empresa teve faturamento de US$ 3,05 bilhões em 2020.

Egon João da Silva morreu aos 86 anos em 2015 por causas naturais em Jaraguá do Sul, onde começou a trabalhar em um cartório aos 13 anos. Em 1957, ele tornou-se sócio da João Wiest & Cia. Ltda., firma de produção de canos de escape para veículos. Mais tarde, o então jovem empresário deixou a empresa para enfrentar o maior desafio de sua carreira para, em 1961, juntamente com Geraldo Werninghaus e Werner Ricardo Voigt, fundar a Weg. Até 1989, Eggon exerceu o cargo de diretor-presidente da companhia. Foi presidente do conselho de administração de 1989 a 2004. Ele também integrou os conselhos de quatro empresas como Oxford, Tigre, Marisol. Na Perdigão, ele foi diretor presidente de 1994 a 1995. A maior acionista individual da Weg é a catarinense Anne Marie, 36 anos. Neta de Werninghaus, ela tem patrimônio de R$ 5,1 bilhões.


Eggon João da Silva foi um dos três fundadores da Weg

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