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Jorginho e Marilisa tomam posse

Atualizado: 10 de jan. de 2023


foto: Rodolfo Espínola/Agência AL


O governador Jorginho Mello e a vice-governadora Marilisa Boehm, ambos do PL, foram empossados na tarde de domingo (1º), em sessão solene realizada pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. A solenidade, comandada pelo presidente do Parlamento, deputado Moacir Sopelsa (MDB), durou aproximadamente uma hora. O mandato dos dois vai até 5 de janeiro de 2027.


Após participarem de um culto ecumênico na Catedral Metropolitana de Florianópolis, Jorginho e Marilisa chegaram ao Palácio Barriga Verde pouco antes das 18 horas. Em seguida, na Presidência da Assembleia, em um rápido ato, o agora ex-governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) transmitiu o cargo para Jorginho Mello.


A sessão solene de posse teve início às 18h10, com a formação da mesa das autoridades e a entrada do governador e da vice. Ambos fizeram o juramento constitucional e assinaram o termo de posse, lido pelo 2º vice-presidente da Alesc, deputado Kennedy Nunes (PTB). Antes, no entanto, o presidente da Assembleia pediu um minuto de silêncio em homenagem a Pelé e ao papa emérito Bento XVI, que faleceram recentemente.


Sonho realizado


No discurso de posse, em meio a cumprimentos às autoridades, Jorginho fez uma citação aos deputados estaduais. “Vamos fazer um trabalho de forma conjunta. Tenho muito orgulho em dizer que sou político, que faço parte da classe política”, disse. “Vou precisar muito do trabalho do prestígio de cada um.”


Jorginho relembrou do sonho de ser governador do seu estado natal, das dificuldades na infância no Meio-Oeste e da trajetória política, marcada pelo fato de nunca ter perdido uma eleição. O novo governador prometeu apresentar, ainda em janeiro, um diagnóstico das contas do Estado, “mostrando a real situação das contas”. E reafirmou compromissos de campanha, como zerar a fila por cirurgias eletivas e oferecer acesso ao ensino profissionalizante e superior.


“Enquanto eu falo, tem catarinense com dificuldade, doente, desempregado. Tem catarinense sem esperança. Esses só têm o braço do Estado por eles. Esse braço deve ser forte, acolhedor, inclusivo. Esse braço precisa oferecer cursos profissionalizantes, acesso a uma universidade, um atendimento médico sem meses ou anos na fila, oportunidade de trabalho para quem precisa e quer trabalhar.”


Jorginho fez citações à direita e ao bolsonarismo no discurso, momento em que foi interrompido por aplausos. Ao final do discurso, declarou seu amor por Santa Catarina e agradeceu pela honra de poder governar o estado. “Vou dar o meu melhor para ser um grande governador”, finalizou.


Despedida

Ao final da solenidade, o presidente da Assembleia destacou que a sessão deste domingo foi especial, pois era a última que presidiria. Ele relembrou do tempo em que foi colega de Assembleia de Jorginho e destacou a importância da harmonia entre os poderes.


“Esta Casa sempre procurou ser independente, mas nunca esqueceu do dever da harmonia entre os poderes. Hoje para mim é um dia muito feliz, quero desejar a vossa excelência e à vice-governadora que tenham sucesso em seus mandatos”, disse Sopelsa.


O deputado também pediu ao novo governador um olhar diferenciado pela população mais carente. “Cabe ao governador ajudar no progresso do estado, criar empregos, dar oportunidade de trabalho, fazer a indústria e o comércio crescerem. Mas não podemos esquecer as pessoas que mais precisam do poder público, os mais pobres. Precisamos olhar para essas pessoas. Tenho certeza que seu governo o fará.”


A sessão solene de posse contou com apresentações da Camerata Florianópolis e a presença de mais de 50 autoridades civis e militares, entre ex-governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais, desembargadores, conselheiros do Tribunal de Contas, prefeitos, secretários de Estado, entre outros.


Entre os presentes, estavam o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ ) Marco Buzzi; o comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Marcio Trindade; os ex-governadores Carlos Moisés, Eduardo Pinho Moreira e Paulo Afonso; a senadora Ivette da Silveira; o senador eleito Jorge Seif; o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, desembargador João Henrique Blasi; o procurador-geral do Ministério Público de Santa Catarina, Fernando Comin; entre outros.




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