Nesta semana, os agentes de combate a endemias visitam pontos estratégicos da cidade, como ferros velhos, borracharias, centros de reciclagem e outros estabelecimentos com grande circulação de pessoas, considerados locais que oferecem risco de se tornar criadouros do mosquito.
As inspeções estão concentradas nos bairros Costa e Silva, Iririú, Jardim Iririú, Comasa e Aventureiro, regiões com mais casos confirmados de dengue.
Além do trabalho intensivo, a Vigilância Ambiental realiza visitas quinzenais nesses locais, com o objetivo de identificar focos e orientar as pessoas sobre como evitar e eliminar possíveis criadouros do mosquito. A cada 60 dias, os agentes fazem a aplicação de inseticida que mata o Aedes aegypti.
“Orientamos as pessoas que trabalham nesses locais para verificarem os pátios semanalmente, virar e movimentar os materiais que podem acumular água. Precisamos da ajuda dos comerciantes e de todos para eliminar o mosquito”, reforça o coordenador da Vigilância Ambiental, Anderson da Silva.
A Vigilância Ambiental de Joinville também continua com as atividades de rotina no combate à dengue, como visitas às residências, especialmente nos bairros com maior quantidade de focos do mosquito; instalação e acompanhamento de armadilhas; e monitoramento das Estações Disseminadoras, armadilhas implantadas em parceria com a Fiocruz Amazônia.
Dengue em Joinville
Números atualizados da Vigilância Epidemiológica de Joinville, mostram que, desde o início deste ano, foram confirmados mais de 6,2 mil casos de dengue e identificados 8,1 mil focos do mosquito.
O bairro com maior número de casos é o Costa e Silva (1477), seguido do Iririú (847) e Comasa (676).
Já em relação à quantidade de focos do Aedes aegypti, os bairros mais atingidos são o Aventureiro (606), Costa e Silva (422) e Floresta (373).
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