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Gravidez: Alerta aos pais

Riscos dos desafios e falta de educação sexual entre adolescentes

foto: Shutterstock


Recentemente, um caso envolvendo uma adolescente de 13 anos, que engravidou após participar de uma dinâmica conhecida como "roleta russa sexual", chamou a atenção para a crescente falta de orientação sexual entre os jovens. A situação, que ocorreu numa festa realizada numa escola particular, levanta questões sobre os desafios contemporâneos enfrentados pelos adolescentes em relação ao acesso a informações sobre sexualidade.


A educadora Andrea Vermont, que revelou o caso durante um podcast, relatou que a prática envolvia meninos e meninas em um tipo de brincadeira de risco, onde os envolvidos praticavam sexo sem proteção. Segundo o relato da menina que engravidou, os meninos permaneciam sentados, enquanto as meninas alternavam os parceiros. A jovem não sabe sequer quem é o pai da criança. A falta de educação sexual adequada nas escolas e dentro das famílias tem gerado um aumento de situações como essa, onde jovens se veem expostos a comportamentos perigosos sem a compreensão total das consequências.


O perigo da desinformação e a falta de diálogo

Especialistas afirmam que a desinformação sobre sexualidade, aliada à ausência de diálogo em casa e na escola, tem levado muitos adolescentes a se envolver em práticas de risco, como desafios virais ou dinâmicas sexuais sem o devido entendimento sobre consentimento e proteção.


Especialista alerta para a importância de os adolescentes receberem orientação em casa


A sexóloga Mônica Kaimen destaca que, embora muitos pais considerem que a educação sexual é algo abordado apenas nas escolas, é essencial que a conversa sobre sexo, afetos e relacionamentos comece em casa.


“O papel dos pais é essencial na construção de uma visão saudável sobre o corpo e a sexualidade. A falta de educação sexual deixa as crianças e adolescentes vulneráveis a práticas errôneas e até perigosas”, afirma a especialista.


Como a educação sexual pode fazer a diferença

A educação sexual, tratada de forma sensível e adequada à faixa etária, é uma ferramenta poderosa para ajudar os adolescentes a compreenderem os limites do próprio corpo, a importância do consentimento nas relações e as consequências de atitudes impulsivas. Quando feita de maneira eficaz, a orientação pode prevenir não apenas a gravidez indesejada, mas também doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e situações de abuso.

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