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GM demite por telegrama

General Motors anuncia demissões em fábricas de São Paulo devido a queda nas vendas

Arquivo pessoal


A General Motors (GM) surpreendeu seus funcionários e sindicatos ao anunciar demissões em três de suas fábricas no Brasil, todas localizadas no estado de São Paulo. As unidades afetadas são São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes.


Os trabalhadores receberam a notícia das demissões por meio de telegramas, sem um número específico de quantos seriam afetados revelado pela montadora. A GM justificou as medidas drásticas como uma resposta à "queda nas vendas e nas exportações", enfatizando que tais ações são necessárias para a adequação da empresa às atuais condições de mercado.


Os cortes surpreenderam tanto os trabalhadores quanto os sindicatos, uma vez que não houve negociação prévia sobre as demissões. Os Sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos e São Caetano relataram a ausência de diálogo sobre os cortes. Em Mogi das Cruzes, a montadora tentou implementar um Plano de Demissão Voluntária dois meses atrás, mas a proposta não foi aceita pela categoria.



Para agravar a situação, desde 3 de julho, cerca de 1.2 mil trabalhadores da fábrica de São José dos Campos já estavam em layoff, que é uma suspensão temporária de seus contratos de trabalho. O período de duração do layoff pode chegar a até 10 meses, sujeito à avaliação da empresa. No entanto, até o momento, os trabalhadores da fábrica de Joinville não devem ser impactados pelas demissões anunciadas pela montadora.


A GM reconheceu o impacto que essas demissões terão na vida das pessoas, mas insiste que a reestruturação é uma medida necessária em resposta às condições de mercado desfavoráveis.




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