Luiz Carlos Prates
Há vários tipos de motivação, um deles, o mais reles é a motivação só por dinheiro, trabalhar só por dinheiro. Esse tipo de motivação é danoso. Alguém pode me dizer que não é idiota para trabalhar de graça... Não disse isso, mas vivo dizendo que a “felicidade” está onde fazemos aquilo “de que gostamos” e junto a isso vem o dinheirinho de que precisamos. Sim, dinheirinho, mais e mais é imprudência que leva ao atoleiro existencial. Muitíssimos ricos sabem disso... Estava ouvindo ontem, em inglês, para treinar o “listening”, um livro que já tinha lido em português, - “A Lei do Sucesso”, do jornalista e escritor americano Napoleon Hill. Nesse livro, lê-se, ouve-se o conselho de fazermos sempre um trabalho melhor, acima do valor que nos é pago para fazê-lo. Vamos imaginar que me paguem R$ 100,00 por um determinado trabalho. O que devo fazer para me sentir bem e ter uma jornada de trabalho mais feliz? Produzir em torno de no mínimo 101%, isto é, mais do que recebo pelo trabalho. Menos é treta, é safadeza; acima é virtude, é tranquilidade, é ética, é felicidade... Vale para tudo na vida, nunca deixar algo faltando, produzir de tal sorte que antes de tudo fiquemos felizes e façamos felizes a quem nos pagou e confiou em nós. Fazer mais do que “o devido” é sempre uma nuvem de tranquilidade e segurança nas jornadas da vida. – “Ah, mas só os trouxas para trabalhar e render mais do que o valor do salário recebido, só louco”! É como pensa a maioria. Agora, fique claro, não devemos falsear nossas virtudes, temos que segui-las sem olhar para os lados, será que estão me vendo fazer o que faço? Fazer o nosso melhor e mais ainda é viver em paz. Ademais, e como consequência da nossa retidão, sempre haverá quem saiba de nós e de nossas condutas. Muitos parvos pensam que num trabalho de grupo, numa grande empresa, o chefão nunca vai saber de detalhes do nosso trabalho. Coitados desses que só trabalham pelo salário e que por isso são sempre mal pagos... Dar-se a mais no trabalho é como dar-se a mais no casamento, é lua de mel sem fim de contrato...
Mulheres
O governo da Coréia do Sul está enlouquecendo, as mulheres não querem casar nem ter filhos. E a taxa de natalidade está caindo muito, assustando os coreanos. Saída? Prefeituras fazem festas todos os fins de semana para atrair jovens, mulheres e homens, para que se encontrem, namorem, casem e façam filhos, filhos, filhos. E elas? Nem pensar. Querem estudar, viver solteiras e nada de ficar em casa lavando pratos e trocando fraldas. Aí, gurias!
Elas
Vejo todos os dias mulheres com criancinhas ou no colo ou em carrinhos, indo e vindo... É claro que não estão trabalhando. Rarissimamente vejo um homem fazendo isso. E não me venha um parvo ou uma bobona dizer que isso é tarefa de mãe, de mulher. E o machinho que fez o filho não tem responsabilidade sobre a criança? Elas têm o poder, que batam na mesa...
Falta Dizer
Existem o Controle da Natalidade e o Planejamento Familiar. O primeiro vem dos governos, controlando o número de filhos por família, e o segundo é tratado pelo marido e pela mulher, tipo, quantos filhos? Quantos filhos e com quem vão ficar, haverá dinheiro para a boa criação? Fazem isso? Claro que não. E, por isso, as mulheres se lascam. Ah, e não desovem filhos para a vovó cuidar.
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