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Estreia invicta na Terceirona

LETRINHAS DO RDB com Roberto Dias Borba



A invejável marca de 18 vitórias e dois empates, 72 gols pró e 16 gols sofridos deve ser talvez uma estatística única em todos os tempos que a Terceirona é promovida pela Liga Joinvilense de Futebol. Os números mostram que o Adhemar Garcia é o campeão incontestável da divisão que representa a entrada de todos os clubes interessados em ingressar nas competições da LJF. O time estreante da zona sul, com uma sede e campo que poucos filiados da liga possuem, passar a ser também uma referência técnica.

Futebol ofensivo, que sabe se defender quando está sendo pressionado, como aconteceu no jogo deste domingo, dia 4, quando o adversário precisava unicamente da vitória. Os dois times se preocupar4am em demasia com o que a arbitragem marcava e deixava de marcar. No momento que a bola passou a interessar surgiu o raro oportunismo do atacante Leque (Alex Moreira da Silva), que assinalou os dois gols, um em cada tempo, para completar com vitória a trajetória do Adhemar Garcia na Terceirona 2022. E que no ano que vem estará na Segundona. Até lá.





Time do Adhemar Garcia, campeão sem sofrer nenhuma derrota

Foto: RDB



Estreia com conquista


NBFC, uma sigla que fez a maioria querer saber o que significava. Fala-se por extenso ou fica apenas nas letras, mas a verdade que significa Nego Buja Futebol Clube, a nova agremiação da zona leste Joinvilense. Diferente, sem dúvida, mas que conseguiu estar no final da Terceirona entre os dois times com acesso para a Segundona de 2022.

O azul e branco que teve a segunda melhor campanha entre os nove participantes da Terceirona trouxe na área técnica uma figura conhecida do futebol Joinville. Trata-se do técnico Pingo (Claudemir da Silva), com atuação como atleta e comandante técnico da Associação Atlética Tupy.

Antes do jogo, logo que cheguei ao estádio, deparei com Pingo. Só pela caminha poderia saber de que se tratava do treinador do NBFC. Numa generosa sombra, acompanhado da esposa, Pingo não escondeu que preferia ficar ali e apenas observar o jogo de longe. Isso deverá fazer a partir da próxima temporada e ficar o mais longe possível das quatro linhas. Pingo prefere descansar.




O estreante time Nego Buja, vice-campeão

Foto: RDB


Os experientes campeões


O Adhemar Garcia, logo no seu primeiro ano de atuação na LJF, garante seu primeiro acesso e o título da Terceirona. O nome da nova agremiação estava anteriormente relacionada com o Copão Kurt Meinert. A mudança de patamar foi com sua identidade voltada para a presença de novos talentos e um grupo de experientes jogadores, todos com intensa atuação em campeonatos desta envergadura e já acostumados com a subida ao pódio.

Os volantes Dias e Fabinho, junto com os atacantes Massico, Henrique, Leque, são as figuras carimbadas deste álbum de jogadores tarimbados. São os chamados “velhos” no contexto geral, mas que certamente são os experientes que todos os times gostariam de contar. São ultrapassados, com fôlego reduzido, pernas arqueadas. A verdade que são os mais novos campeões da Terceirona da Liga Joinvilense de Futebol.

Apenas não gostei quando alguém com a camisa do Adhemar Garcia bradou após a entrega da premiação ao campeão: “Falaram que o nosso time era de velhos”. É uma fala que poderia ser evitada. O simples fato de estar levantando o troféu de campeão já representa muito mais do que palavras descabidas.



Boca fechada economiza cartão


A partida decisiva da Terceirona, na Associação de Moradores Nova Joinville, no bairro Adhemar Garcia, foi disputada sob forte calor, contrariando as previsões que eram de tempo nublado e possibilidade de pancada de chuvas. O árbitro Rhaoni Garcia dos Santos a providenciar duas paradas técnicas, uma em cada etapa. O consumo de líquido gelado foi em grande quantidade.

Acredito que o sol forte poderia ser o justo motivo, mas os jogadores, junto com suas comissões técnicas, gastaram saliva desnecessariamente ao unicamente reclamar de todas as marcações e aquelas que não foram anotadas pela arbitragem. Vejo que existe uma grande diferença de reclamar exacerbadamente à frente de um aparelho de televisão e a realidade de estar em campo de chuteiras.

O árbitro deste jogo, e de muitos outros, deve ser muito complacente e tampar os ouvidos para as reclamações. Os dois times desta final passam para um novo estágio dentro do futebol amador de Joinville e precisam se adequar a estes murmúrios. Não há árbitro em sã consciência que entre num campo com o intuito de prejudicar nenhum dos times. O que pode ocorrer é a interpretação da regra. E na pior das hipóteses, um erro sem a intenção de trazer prejuízo.



Basquete no pódio, derrota de Joinville


A vergonhosa desistência de Joinville das competições envolvendo atletas da base (Olesc e Joguinhos) nunca poderá ser devidamente assimilada. Os dirigentes de equipes e seus atletas pensam da mesma forma. A maior cidade catarinense não foi participar destes eventos, mas seus atletas estão espalhados por outros municípios, que agradeceram a derrapada. O basquete feminino de Florianópolis, com a camisa da Adiee/Avaí, que o diga. O time ilhéu, com reforços de Joinville, foi a campeã dos Joguinhos, que ocorrem em Criciúma.


O passado no nosso presente


Desde outubro, quando foi criado um grupo de whatsapp, o 1º Encontro de Atletas de Futebol de Salão de Joinville criou uma grande expectativa de cada um dos participantes, que foi desfeita no sábado, dia 4. Os quase 90 participantes tiveram a oportunidade de reencontrar os amigos que ficaram pelo tempo e fazer uma grande e maravilhosa festa nas dependências da Associação Desportiva Embraco, em Joinville.

Paulinho Teta e Wilfrit Baechtold, os mentores desta festa, e todos os envolvidos e participantes ficaram satisfeitos com o resultado deste congraçamento. Foram homenageados Ricardo Borges Neto, Batata (Antônio Carlos dos Reis), Nilo Gomes, Mickey (Walmyr Lange), Beto (Carlos Roberto Kammholz), Raul Bosco, Osni Koentopp, Dagobert Hasse, Paulinho Teta (Paulo Maurício Pinto Ferreira) e Wilfrit Baechtold pelos relevantes serviços prestados ao futebol de salão de Joinville.



ADE foi no local deste primeiro encontro do futebol de salão

Foto: RDB



Esporte de bairro com jeito de cidade


É comum se dizer que os bairros de Joinville são invariavelmente maiores do que muitos municípios catarinenses. O que estes bairros-cidades joinvilenses mostram a cada instante são diversas novidades. Lá pelas bandas da zona oeste, o Vila Nova tem um campeonato que serve de inspiração para muitas ligas pelo Estado.

A 1ª Taça Agricultores do Vila Nova é uma demonstração de uma grande competição que está a uma rodada de apontar seus finalistas. O novato Nordeste e o tradicional Avaí estão muito pertos da decisão. No domingo, dia 5, ocorreram os jogos de ida das semifinais. Na Estrada Blumenau, em rodada dupla, o Noroeste venceu o União Blumenau por 1 a 0, em quanto Avaí e Só Amigos empataram no tempo normal por 2 a 2. Nos pênaltis, o Avaí foi o vencedor por 3 a 1.

Os finalistas serão conhecidos na rodada do próximo domingo, dia 12. A rodada dupla será outra vez no estádio da Estrada Blumenau. Às 8h15 jogam União Estrada Blumenau x Só Amigos. Às 10 horas se enfrentam Nordeste x Avaí.


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