Tome Nota Com Enio Alexandre
Coronel Armando presenteando o ex-presidente Jair Bolsonaro com uma camisa do JEC
O Instituto de Pesquisa Catarinense (IPC) foi incumbido de realizar uma pesquisa, inicialmente sobre o sistema prisional. Por um golpe de sorte - ou azar -, na manhã de sexta-feira(26), a pesquisadora decidiu bater à porta do Coronel Armando, conhecido como uma das reservas morais do Partido Liberal (PL) em Santa Catarina.
No meio das perguntas sobre o sistema prisional, o Coronel Armando foi surpreendido ao ser questionado sobre em qual dos candidatos listados estaria disposto a votar para prefeito de Joinville. Para sua perplexidade, o nome do Deputado Estadual Sargento Lima não constava na primeira página. Estranho, já que Lima é o pré-candidato do partido para concorrer à prefeitura de Joinville.
Mas as surpresas não pararam por aí. O Diretor do Detran, Kennedy Nunes, estava na lista como candidato do PL, enquanto nomes como Adriano Silva (Novo), Fernando Krelling (MDB) e Rodrigo Coelho (Podemos), os dois últimos nem confirmados como pré-candidatos, apareciam em destaque. Coronel Armando levantou a questão e, em uma página posterior, o nome de Lima finalmente apareceu.
Quero acreditar que as pesquisas realizadas pelo IPC têm como objetivo revelar a realidade do momento com a maior precisão possível. No entanto, os "erros" apresentados podem contaminar o resultado final. Como confiar em um levantamento que não inclui um dos principais candidatos?
É bizarro pensar que equívocos tão primários tenham ocorrido em uma pesquisa envolvendo a maior cidade catarinense. Será que houve negligência ou algum tipo de interferência por trás desses erros?
Enquanto os políticos travam suas batalhas pelo poder e as pesquisas tentam capturar a opinião pública, nós, cidadãos, ficamos com mais perguntas do que respostas. Afinal, em quem podemos confiar quando vemos erros grosseiros como o identificado pelo Coronel Armando?
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