Porto de Mariel, em Cuba, recebeu investimentos de US$ 800 milhões do BNDES
O regime Cubano afirmou a autoridades brasileiras não terem como pagar, neste momento, a dívida de US$ 538 milhões com o Brasil e esperam “algum tipo de flexibilidade” do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para poder retomar suas obrigações.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, um documento interno do governo brasileiro, obtido pela reportagem, cita como medidas dessa possível renegociação um desconto no total em atraso, o uso de moedas alternativas ao dólar ou mesmo a realização de pagamentos em commodities cubanas ( Cuba produz cana-de-açúcar, tabaco, arroz, banana, laranja e abacaxi ).
Desde junho de 2018, Havana não paga suas parcelas de financiamento às exportações brasileiras junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Diante disso, a União têm que arcar com esse ônus e cobrir o buraco.
Lula chega ao país caribenho nesta sexta-feira (15) com uma comitiva de ministros para participar da Cúpula do Grupo dos 77 e China, que vai durar até sábado.
O petista assumiu seu terceiro mandato à frente da Presidência da República afirmando que retomaria as relações diplomáticas entre Brasília e Havana, que ficaram estremecidas durante a gestão do ex-presidente Michel Temer (2016-2018) e, definitivamente interrompidas na gestão de Jair Bolsonaro (2019-2022).
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