Escândalo de Fraude no Trânsito: Vereador Mauricinho Soares sob investigação e desdobramentos da Operação Profusão
O presidente da Câmara Municipal, Diego Machado (PSDB), acionou uma investigação que foi respaldada por 13 vereadores da casa, concedendo ao conselho o poder de investigar o vereador Mauricinho por suposta quebra de decoro parlamentar.
O conselho incumbido da apuração é composto por cinco vereadores: Wiliam Tonezi, Neto Peters, Cassiano Ucker, Lucas Souza e Adilson Girardi.
As raízes da Operação Profusão mergulham em um esquema escandaloso de inserção de dados falsos nos sistemas de informações, a fim de favorecer motoristas que foram penalizados com a suspensão de suas habilitações.
De acordo com a Polícia Civil, o vereador detido por porte ilegal mantinha vínculos estreitos com um servidor terceirizado do Ciretran-Joinville. As autoridades afirmam que "ele se aproveitava do cargo para conferir credibilidade ao esquema e persuadir motoristas a utilizarem o serviço fraudulento", conforme relatado pelo delegado Pedro Alves.
Em resposta à prisão ocorrida na última quinta-feira (30), a defesa do vereador Mauricinho Soares alegou motivações políticas por trás da detenção. O advogado Francisco Jorge afirmou: "O vereador foi alvo de uma investigação policial desencadeada por eventos que já estão sendo esclarecidos e que são meramente intriga política. A defesa deseja ressaltar que o vereador é uma pessoa íntegra, que sempre conduziu sua vida com honestidade, dedicando-se à sua família e eleitores."
As investigações revelaram que os suspeitos arquitetaram um esquema que possibilitou a inserção massiva de informações falsas nos sistemas do Detran. Isso resultou na liberação indevida de mais de 100 motoristas, anulando penalidades que lhes foram aplicadas.
Além do vereador de Joinville, a operação também tem como alvos agentes públicos terceirizados do Detran, um despachante e seus funcionários, além de um colaborador de um escritório de advocacia especializado em multas de trânsito.
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