Pinóquio: sempre que mentia o nariz do boneco crescia. O personagem de Carlo Collodi ficou famoso no mundo através da Walt Disney.
É feio mentir, mas neste dia 1º de abril estamos autorizados a dar asas à imaginação, a inventar pequenas mentiras para pregar nos amigos. São uma espécie de disparates tontos e inofensivos que têm como propósito fazer rir. E, agora, que se espalham na Internet tantas fakenews, servem também de teste à sua capacidade para distinguir as verdades das falsidades. Você consegue imaginar como começou esse estranho hábito?
Origem do Dia da Mentira
Há muitas explicações para que o dia 1º de abril esteja relacionado com o Dia da Mentira, uma delas diz que a brincadeira surgiu na França.
De acordo com esta teoria, por volta do século XVI, o Ano-Novo era comemorado dia 25 de março, e as festas duravam uma semana e iam até dia 1º de abril.
No ano de 1564, o Rei Carlos IX adotou oficialmente o calendário gregoriano, passando o Ano-Novo para o dia 1º de janeiro, porém muitos franceses resistiram à mudança e continuaram seguindo o calendário antigo.
Assim, algumas pessoas começaram a fazer brincadeiras e a ridicularizar aqueles que insistiam em continuar a considerar o dia 1º de abril como Ano-Novo. Eram considerados bobos, pois seguiam algo que era sabido não ser verdadeiro.
Origem do Dia da Mentira no Brasil
Entre os brasileiros, o Dia da Mentira começou a se popularizar em Minas Gerais, através do periódico “A Mentira”, que tratava de assuntos efêmeros e sensacionalistas do começo do século XIX.
Este periódico teria lançado em 1º de abril de 1848 uma matéria que noticiava a morte do então imperador Dom Pedro II.
Dois dias depois o jornal teve que desmentir a publicação, visto que muita gente realmente acreditou na notícia. Dom Pedro II nasceu em 1825 e faleceu em 1891.
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