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Maracujá Roxo em Araquari

Cultivo experimental de maracujá roxo em Araquari

foto: Dani Lando


A cidade conhecida como a capital catarinense do maracujá já iniciou os testes de plantio do maracujá roxo. A secretaria de agricultura em parceria com a Epagri de Urussanga está acompanhando o desenvolvimento das plantas nas propriedades.

O grande diferencial é a resistência à pragas e maior produtividade. A expectativa é que a fruta se adapte ao clima de Araquari.

Plantado no método latada (semelhante ao da parreira de uvas) o maracujá roxo exige um pouco mais de investimento financeiro inicial na estrutura, uma vez que os fios que sustentam a planta são de arame. No plantio tradicional o método usado é o da espaldeira (cercas).

Há 4 anos o produtor Julio Fialkoski plantou 4.500 pés, e percebeu que entre as vantagens estava o menor uso de defensivos, uma vez que a planta se mostrou resistente a doenças, sem falar que tem um valor agregado no mercado.

Hoje a propriedade reserva uma parte para novos testes. Entre o maracujá roxo e o amarelo a expectativa é colher 150 toneladas.

A colheita do maracujá acontece de janeiro a março de 2024. Araquari tem hoje 25 produtores da fruta que juntos devem colher entre 400 a 450 toneladas.


Maracujá roxo


foto: Epagri


O fruto atrai pela beleza externa e por conter polpa menos ácida. Relatos de consumidores indicam que o suco do maracujá roxo é mais apreciado que o do maracujá amarelo.

O maracujá roxo teria algumas vantagens, pois europeus e americanos conhecem basicamente o fruto com essa coloração. O maracujá disponível no mercado mundial é pequeno e a polpa é mais doce, consumida na própria casca com o auxílio de uma colher.

A pesquisa catarinense, através da Epagri, está avaliando o cultivo dessa variedade em Santa Catarina.


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