Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde agosto, quando começou o Censo Demográfico 2022 em Joinville, cerca de 40% dos domicílios do município responderam a pesquisa.
“É fundamental que todos aceitem a entrevista do Censo. Recebemos verbas atreladas ao número da população da cidade. Então, se a gente não sabe quantos joinvilenses estão morando na cidade, não estamos recebendo o valor correto do governo federal. Especialmente na política de saúde pública, que é remunerada pelo número de cidadãos”, destaca o prefeito de Joinville, Adriano Silva.
Em Joinville, os cerca de 540 recenseadores precisam visitar 210 mil domicílios. Estes profissionais estão identificados com colete, boné, crachá e computador de mão, para coletar as informações por meio de entrevista direta com um questionário.
“A pesquisa é segura. É importante que o recenseador seja bem recebido nas casas. O recenseador recebe por produção, então o que a gente mais pode fazer para ajudar é recebê-lo de forma prática, para poder fazer um bom trabalho. É importante sempre tratá-lo com respeito”, explica a coordenadora de área de Joinville do IBGE, Arlaine Lenzi.
Os recenseadores trabalham uniformizados, respeitando os protocolos sanitários e de segurança e podem ter a identidade confirmada no site do IBGE (ibge.gov.br) ou pelo 0800-721-8181. É só verificar o número da matrícula no crachá do entrevistador e informar pelo site ou telefone. O telefone da agência de Joinville é 3422-2855.
Qualquer morador, acima de 12 anos, capaz de fornecer as respostas às perguntas do questionário, pode responder ao recenseador pelos demais moradores do domicílio. A coordenadora alerta para o repasse de informações não verdadeiras sobre a coleta de dados. “As fake news estão atrapalhando o trabalho do Censo. Quando alguém receber algum tipo de informação sobre o Censo, verifique antes de repassar para saber se é verdadeira”, informa.
“Existe no país uma lei que obriga as pessoas a darem informações verdadeiras ao IBGE e essa mesma lei garante o sigilo das informações que não poderão ser repassadas mesmo por força de lei. A gente não consegue abrir as informações de um domicílio para ninguém e esses dados não serão cruzados com nenhum outro órgão. O IBGE não tem nenhum tipo de relação política. Apesar de ser um órgão federal, não está ligado a nenhum governo, está ligado ao estado federativo do Brasil”, acrescenta a coordenadora.
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