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21 de abril de 2022: Há 230 anos Tiradentes foi executado

Foto do escritor: RedaçãoRedação




A Inconfidência Mineira


No final do século 18, o Brasil ainda era colônia de Portugal e tinha grandes problemas com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, Portugal tinha decretado várias leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do país.


Neste período, também era grande a extração de ouro, principalmente na região de Minas Gerais. Os brasileiros que encontravam ouro, deviam pagar 20% de tudo que encontravam para os portugueses.


Por causa da grande exploração, a quantidade de ouro começou a diminuir nas minas, mas Portugal não queria perder o dinheiro que recebia com os impostos. Assim, criou um novo imposto: cada região exploradora devia pagar 1500 quilos de ouro por ano para a Coroa. Quando a região não conseguia pagar, soldados entravam nas casas das famílias para retirar os bens até completar o valor devido.


Tudo isto causou uma grande insatisfação no povo e, principalmente, nos donos de minas, que queriam pagar menos impostos e ter mais participação na vida política do país. Alguns membros da elite brasileira (intelectuais, fazendeiros, militares e donos de minas) começaram a se reunir para buscar uma solução para o problema: a independência do Brasil.


Nessa época, Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, se juntou ao grupo. Por ser um grande comunicador e orador, além da sua grande capacidade de organização e liderança, logo se tornou o líder do movimento da Inconfidência Mineira.


Os inconfidentes marcaram o dia do movimento, mas foram traídos por um companheiro, Joaquim Silvério dos Reis, que denunciou o grupo para as autoridades portuguesas em troca do perdão de suas dívidas com a Coroa. Todos os inconfidentes foram presos, enviados para o Rio de Janeiro e acusados pelo crime de infidelidade ao rei. Alguns inconfidentes foram enviados para a África, outros ficaram presos.


Tiradentes, após assumir a liderança do movimento, foi condenado à forca em praça pública e executado no dia 21 de abril de 1792. Partes do seu corpo foram expostas em postes na estrada que ligava o Rio de Janeiro a Minas gerais. Sua casa foi queimada e seus bens confiscados.

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