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É preciso tanto dinheiro para campanha eleitoral?


O deputado estadual Sargento Lima provou que não é necessário um caminhão de dinheiro para participar de uma eleição


O Orçamento da União para 2022 foi sancionado nesta semana e prevê R$ 4,9 bilhões em recursos para os partidos políticos, o conhecido "Fundo Eleitoral".

O fundo especial de financiamento de campanhas é destinado aos partidos políticos para pagarem a corrida eleitoral. Inicialmente, foi aprovado um recurso de R$ 2,1 bilhões. No entanto, o Congresso subiu o valor para R$ 4,9 bilhões. A cifra representa mais que o dobro dos aproximados R$ 2 bilhões destinados às eleições de 2018 e de 2020.

Parlamentares ainda querem aumentar o valor para R$ 5,7 bilhões, mas a equipe econômica não concorda com a previsão.

Mas será que é necessário tanto recurso para garantir uma campanha eleitoral vitoriosa?


Campanhas milionárias


O deputado federal Arlindo Chinaglia (PT) foi o recordista de despesas nas eleições de 2014. O petista declarou gastos que somam R$ 8,5 milhões. Marco Antônio Cabral, então filiado ao PMDB do RJ, registrou a segunda campanha mais cara para a Câmara entre os eleitos. O filho do ex-governador Sérgio Cabral teve, na época, gastos de R$ 6,8 milhões.


O salário de um deputado federal em 2014 era de R$ 33.763 mensais. Desconsiderando o imposto de renda e somando os 4 anos com direito ao décimo terceiro o parlamentar recebia ao final do mandato no mínimo R$ 1,8 milhão. Difícil compreender porque alguém investe mais de 4 vezes o que receberá de salários para ser deputado, mas podemos imaginar.


Campanhas modestas


Utilizando como base o total de investimento declarado na campanha dividido pelo número de votos obtidos é possível aferir quanto custou para o político eleito cada voto conquistado.

Alguns políticos demonstram que, com criatividade e principalmente utilizando as redes sociais, é possível fazer a mensagem chegar até o eleitor.


Prefeito de Joinville



O prefeito de Joinville Adriano Silva, embora seja empresário, teve um investimento reduzido na corrida pela prefeitura. Cada voto obtido custou R$ 1,64. Bem menos que Darci de Matos, seu oponente no 2º turno, que gastou R$ 10,83 por voto.


Campeão de economia



Mas quando o assunto é fazer mais com menos, a campanha do deputado estadual Sargento Lima é a campeã de economia. Para garantir uma cadeira na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o parlamentar de Joinville gastou 2 centavos por voto em 2018.


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